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Pandemia e Inflação: o Brasil do "Bolsocaro"

Atualizado: 25 de abr. de 2021


Charge. 2020. Disponível em: <https://imirante.com/oestadoma/noticias/2020/09/12/charge-do-dia/>. Acesso em 24 de março 2021

Muitas palavras podem definir 2020, mas "trágico" talvez seja a que consiga melhor sintetizar o turbilhão de acontecimentos que marcaram esse ano. A crise da Covid-19, de certo, foi o acontecimento chave que mudou radicalmente os rumos que o mundo iria tomar, afetando todos os âmbitos da vida social, e a economia, como era de esperar, foi um deles. A pandemia desencadeou uma série de acontecimentos que levaram à queda da atividade econômica mundial e o aumento generalizado nos preços, que perdurou por todo o ano no Brasil como um dos efeitos colaterais da crise sanitária, afetando diversas camadas sociais, principalmente as mais marginalizadas.


Nesse sentido, não é exagero afirmar que o aumento dos preços já é um assunto em voga no cotidiano brasileiro desde 2020, no entanto, esse ano a temática criou polêmicas para além dos diálogos corriqueiros. A partir de um vídeo que viralizou nas mídias sociais, e da percepção dos brasileiros acerca dos preços nas prateleiras, o assunto voltou a ser pauta polêmica. Como se fosse uma propaganda de supermercado, o locutor anônimo de uma manifestação virtual anuncia: "Todo dia é dia de preço alto no Brasil do Bolsonaro". O vídeo da campanha “#Bolsocaro”, que tem 1 minuto e 14 segundos de duração, critica a inflação de itens comuns no cotidiano do brasileiro, como carne, batata, gasolina e gás de cozinha, após a eleição do presidente Jair Bolsonaro. [1]


À vista disso, estopins, como a campanha citada, não surgem a partir de percepções vazias de sentido, muito pelo contrário, manifestações se fazem presentes no momento em que um cidadão sente que seus direitos foram violados. Prova disto foi a projeção feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que revisou a previsão para a inflação dos alimentos em 2021. O instituto corrigiu a projeção de 3% para 4,4% de alta nos preços da categoria, de acordo com estatísticas do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) contidas na carta de conjuntura divulgada em 23 de fevereiro de 2021.[2] Assim, como o gasto alimentício representa uma parte muito significativa da renda de famílias de classe baixa - referente a 24,28%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)[3] - a inflação dos alimentos afeta essa população com mais força[4], e, por isso, a indignação com o aumento dos preços repercutiu com intensidade por todo o país.


No primeiro trimestre de 2020, logo após o início da pandemia do novo Coronavírus e o anúncio das medidas de restrição social, a conjuntura econômica era de forte incerteza. Em um frenesi geral, consumidores correram para os mercados e começaram a estocar. Assim, de acordo com a lei da oferta e demanda, os produtores não conseguiram acompanhar o abrupto aumento da procura, o que gerou a escassez de produtos básicos e, por conseguinte, ocasionou na alta da inflação, ou seja, no aumento generalizado dos preços de bens e serviços, implicando à diminuição do poder de compra da moeda. Esta é medida pelos chamados “índices de preços”. O Brasil tem conta com diversos índices que a calculam, como por exemplo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que é utilizado no sistema de metas para a inflação[5]. Outro exemplo é o Índice de Preços de Alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) que teve média de 107,5 pontos em dezembro de 2020, valor bem superior aos 91,0 pontos de maio. Para o conjunto do ano de 2020 o valor nacional foi de 97,9 pontos, maior taxa em quase 10 anos.[6] Alguns itens se destacaram nesse aumento, por exemplo, em pouco menos de um mês de isolamento, o álcool em gel e as máscaras - necessários para o combate ao vírus - registraram crescimento de até 161%[7], provocando reclamações de preços abusivos. Diante disso, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no decorrer do ano, outros setores e serviços também apresentaram aumento nos preços, como: alimentação, habitação, artigos de residência, transportes, despesas pessoais, educação e comunicação, corroborando para que a inflação oficial do país em 2020 fechasse em 4,52%[8], acima da meta para o ano, que era de 4%, de acordo com o IPCA divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


A alimentação foi o grande vilão para o bolso dos brasileiros. O grupo teve uma alta acumulada de 14,09%[9] no decorrer do ano, de acordo com o IBGE. Destacaram-se insumos como o óleo de soja e o arroz, alcançando uma alta de 103,79% e 76,01%, respectivamente. Esses produtos foram seguidos pelo aumento do feijão (68,8%), da batata-inglesa (67,27%), e do tomate (52,76%). Segundo o IBGE, os alimentos e as bebidas representaram sozinhos quase metade da inflação do ano. Esse boom na inflação pode ser explicado, também, pela desvalorização do real. Com a desvalorização do real, as commodities brasileiras ficam, em termos relativos, mais baratas para os compradores estrangeiros do que as concorrentes de outros países. Além disso, outro efeito do câmbio é que a exportação torna-se mais vantajosa do que a venda no mercado interno, uma vez que, com a desvalorização do real, o produtor brasileiro receberá mais reais pelo mesmo volume exportado. Logo, com um grande excedente de insumos sendo escoado para o exterior, o mercado interno não é abastecido, gerando escassez e fazendo com que a necessidade de importação desses insumos já produzidos no país se torne uma realidade, encarecendo-os para o comprador final. Por fim, o excesso de demanda, potencializado pelo auxílio emergencial que injetou R$293 bilhões na economia até dezembro de 2020, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI)[10], corroborou para a conjuntura atual. É importante frisar que, mesmo que o aumento da demanda ocasionada pelo auxílio tenha sido um dos fatores para a inflação, de forma alguma significa que ele seja prejudicial ou ineficaz. Afinal, a política foi essencial para a parcela da população que ficou desempregada em razão da pandemia, além de ter sido responsável por reduzir a pobreza em 23,7%[11] no país.


A escassez no mercado interno não afetou somente os alimentos, uma vez que, seguindo a mesma lógica, o setor industrial também vem sofrendo com a falta de matéria-prima. No início da pandemia, com a expectativa de queda da demanda, além da necessidade de cumprir as medidas restritivas para a segurança nas fábricas, as indústrias reduziram a produção, suscitando um desarranjo das cadeias produtivas. De acordo com o IBGE, no período de março a abril, a produção industrial brasileira observou uma queda de 27%[12]. Sem poder produzir, as empresas começaram a consumir seus estoques para gerar caixa e, assim, realizar os pagamentos necessários para o funcionamento. Paralelamente, com a quarentena e o fechamento dos comércios, muitos varejistas diminuíram as compras e optaram por vender o estoque já disponível. Dessa forma, com a retomada gradual da atividade em meados de agosto, um problema surgiu: comerciantes necessitavam restabelecer os estoques, porém, as indústrias continuavam com a produção reduzida, não podendo atender a demanda do varejo, logo, pressionando os valores. A desvalorização do real cumpriu papel semelhante ao explicado anteriormente, propiciando a escassez e o aumento dos preços dos insumos necessários para a indústria no mercado nacional.


Como já citado anteriormente, a pandemia teve um peso gigantesco para o aumento da inflação e perda do poder de compra do consumidor. Contudo, o fenômeno sanitário não foi o único responsável por uma menor renda do brasileiro. O Sistema de Contas Nacionais Trimestrais (SCNT) do IBGE ilustra tal afirmação ao apontar que o Brasil passa por uma crise econômica muito antes de passar por uma sanitária, que eliminou milhares de empregos. Segundo o SNCT, o PIB brasileiro está em queda desde 2013, tendo atingido seu ponto mais baixo em 2015 e, apesar de apresentar uma melhora nos anos posteriores, devido à sua instabilidade e à pandemia, 2020 apresentou a menor taxa do PIB em 25 anos, ao fechar em -4,1%.[13] Além disso, as trocas constantes de ministros, pedidos de impeachment, brigas entre o Executivo e o Legislativo e entre o presidente da República e governadores configuram uma crise política nacional, ingrediente que apenas intensifica o nefasto cenário de incerteza[14].


Por fim, outro argumento primordial para se explicar parte da perda do poder de compra foi o desmonte de políticas públicas adotadas pelo governo Bolsonaro para a agricultura brasileira. A principal polêmica contou com o fim dos estoques reguladores, a partir do fechamento de 27 unidades armazenadoras da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dentro do programa de modernização e revitalização do atual presidente da república. Ademais, vale salientar que a precificação de produtos agrícolas é muito volátil, haja vista as demandas da plantação, a dependência do clima, a fertilidade do solo, dentre diversas outras variantes. Dessa forma, o estoque de alimentos funciona como uma intervenção estatal que garante a segurança dos preços, pois caso haja escassez de produção, os estoques entram na equação, permitindo que o Brasil não precise importar insumos que são responsáveis por grande parte do PIB nacional, visto que trata-se de um país exportador de commodities.


O desmonte da Conab vem ocorrendo desde o início de suas atividades, a partir de afirmações de que o aparato público de abastecimento ocupa um espaço que deveria ser gerido pela iniciativa privada, argumento este que pode ser refutado, tendo em vista que nessas estruturas, segundo a superintendência, há maior risco de desvios e perdas de grãos, além de tratamentos com inseticidas sem o devido controle. Complicando ainda mais o cenário, há a concorrência com as culturas rentáveis, afinal, um pequeno produtor não tem como competir por espaço com um latifundiário que produz soja. A falta de um lugar para estocar grãos o forçará a vender tudo de uma vez e no pico de sua safra, rebaixando preços. Ou seja, o fim dos estoques reguladores tiraria uma despesa governamental atual apenas para inserir uma futura. Não é preciso ir longe para entender tal afirmação. Em 2018, o país se viu em meio à greve dos caminhoneiros e os estoques reguladores salvaram o estado do Espírito Santo de um aumento de preços em cadeia. O técnico da Gerência de Levantamento e Atualização de Safras da Conab, Francisco Olavo Batista de Sousa, afirmou: “Fortuitamente, tínhamos, no Espírito Santo, 13 mil toneladas de milho armazenadas nos armazéns da Conab. E o Espírito Santo é o maior produtor de ovos e um dos maiores produtores de aves e suínos”, recorda. “O milho da Conab foi a salvação da lavoura. Se não houvesse, teria sido uma coisa dramática”.[15]


Sendo assim, tendo a alta da demanda, da inflação, o auxílio emergencial, a crise econômica e política anterior a pandemia apontados como motivadores para o aumento do preço de produtos essenciais, é importante dizer também os efeitos de tal problemática. Como já exposto, quanto menor a renda, mais a classe de menor poder aquisitivo sofre com o aumento de preços, visto que essas destinam maior parcela da sua renda ao consumo do que as classes mais ricas. Tal fenômeno causa dois efeitos socioeconômicos: o “efeito-substituição” ou “bens substitutos” - caracterizado pela substituição dos alimentos que subiram de preço pelos substitutos de preços mais baixos, ou pela troca de local de compra, como por exemplo passar de comprar em supermercados para atacarejos - e o “efeito-renda” - que ocorre quando o indivíduo, naturalmente, tende a arrochar o consumo, ou seja, passa a demandar menos bens devido a diminuição do poder de compra.[16] Portanto, os incentivos para a produção agrícola por parte do governo são essenciais.


Dificultando a situação, o fim do auxílio emergencial reduziu o poder de compra das camadas mais pobres, que agora são obrigadas a enfrentar o aumento da inflação com o pior salário mínimo em 15 anos. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2021 o mínimo terá o menor poder de compra dos produtos da cesta básica desde 2005. Atualmente, um salário mínimo consegue comprar cerca de 1,58 cestas básicas. Esse índice manteve-se acima de duas cestas desde 2010, com exceção de 2016. Infelizmente, a projeção é que o cenário não melhore, o reajuste do salário mínimo[17] passou de R$1.045,00 para R$1.100,00 em 2021, contudo, esse aumento não cobre a alta dos alimentos. De acordo com levantamento realizado pelo Dieese, em uma família composta por dois adultos e duas crianças, o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$5.304,00[18] - vale lembrar que o estudo levou em conta a cesta básica de São Paulo, a mais cara do país. Além dos motivos explicados anteriormente, a perda do poder de compra pode ser explicada também pelo fim da política de valorização do salário mínimo, encerrada pelo Governo Bolsonaro. A política tinha o objetivo de reajuste do salário com base no INPC e, somando-se a esse, um mecanismo de valorização real, conforme a taxa de crescimento do PIB. Essa era uma forma de repassar às classes marginalizadas o percentual equivalente ao aumento da riqueza nacional e o seu fim representa uma grande perda para a classe trabalhadora, que agora não tem expectativas para testemunhar um aumento real na sua remuneração.


Então, a partir de colocações anteriores, não é exagero afirmar que o Brasil caracteriza um cenário nefasto. Todas as causas responsáveis pelo aumento dos preços se transferem para uma insegurança alimentar considerável. O bolso dos mais pobres pesa mais, tanto de forma nominal como real, e atitudes como a utilização de lacres de segurança em peças de carne no Espírito Santo se tornam realidade[19], fazendo com que a desigualdade social se torne cada vez mais latente e apenas mais um efeito em um cenário tão complexo.

Gabriel Nippes

Maya Pavan


Resenha Econômica é uma publicação do Programa de Educação Tutorial - PET/SESu - do Curso de Ciências Econômicas, com resumos de comentários ou notícias apresentados na imprensa. As opiniões aqui expressas não refletem necessariamente a posição do grupo a respeito dos temas abordados. Qualquer dúvida sobre as atividades do PET escreva para: peteconomiaufes@gmail.com.

[1] Uol. 'Bolsocaro': vídeo sobre o aumento de preços no Brasil viraliza nas redes sociais. 2021. Disponível em: <https://www.google.com.br/amp/s/economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/03/07/bolsocaro-video-sobre-o-aumento-de-precos-no-brasil-viraliza-nas-redes-sociais.amp.htm>. Acesso em 22 mar.2021. [2] Ipea. Carta de conjuntura NÚMERO 50 — NOTA DE CONJUNTURA 14 — 1 ° TRIMESTRE DE 2021. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/210223_cc50_nota_tecnica_inflacao_nova.pdf>. Acesso em 29 mar.2021. [3]IBGE. Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/snipc/inpc/quadros/brasil/fevereiro-2021#:~:text=%C3%8Dndice%20Nacional%20de%20Pre%C3%A7os%20ao,assalariada%20com%20mais%20baixo%20rendimento>. Acesso em 29 mar.2021. [4]Amazonas atual. Famílias de baixa renda são as mais afetadas pela alta dos preços. 2020. Disponível em: <https://amazonasatual.com.br/familias-de-baixa-renda-sao-as-mais-afetadas-pela-alta-dos-precos/> Acesso em 22 mar.2021. [5] Banco Central do Brasil. O que é Inflação?. Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao>. Acesso em 29 mar.2021. [6] José Eustáquio Diniz Alves. Ecodebate. O aumento do preço dos alimentos no mundo e no Brasil. 2021. Disponível em: <https://www.ecodebate.com.br/2021/01/13/o-aumento-do-preco-dos-alimentos-no-mundo-e-no-brasil/#:~:text=%5BEcoDebate%5D%20O%20pre%C3%A7o%20dos%20alimentos,91%2C0%20pontos%20de%20maio.>. Acesso em 25 mar.2021. [7]Felipe Andretta. Uol. Preço de álcool em gel e máscaras subiu até 161%; governo deveria tabelar? Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/12/governo-controle-precos-tabelar-mascara-alcool-gel-agua-coronavirus.htm> Acesso em 25 mar.2021. [8] Alerrandre Barros. Agência IBGE. Inflação acelera em dezembro e chega a 4,52% em 2020, a maior alta desde 2016. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29871-inflacao-acelera-em-dezembro-e-chega-a-4-52-em-2020-a-maior-alta-desde-2016> Acesso em 25 mar. 2021. [9] Daniel Silveira e Darlan Alvarenga. G1. IPCA: inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, maior alta desde 2016. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/12/ipca-inflacao-oficial-fecha-2020-em-452percent.ghtml> Acesso em 23 mar.2021. [10] Monitoramento dos Gastos da União com Combate à COVID-19. Disponível em: <https://www.tesourotransparente.gov.br/visualizacao/painel-de-monitoramentos-dos-gastos-com-covid-19> Acesso em 22 de mar. 2021. [11] Gov.br. Auxílio Emergencial reduz em 23,7% a pobreza no país. Disponível em: <https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2020/outubro/auxilio-emergencial-reduz-em-23-7-a-pobreza-no-pais#:~:text=O%20Aux%C3%ADlio%20Emergencial%20do%20Governo,23%2C7%25%20no%20pa%C3%ADs.&text=As%20regi%C3%B5es%20mais%20impactadas%20foram,%2C%20em%2013%2C9%25> Acesso em 22 mar.2021. [12] Thais Carrança. BBC News Brasil. Pandemia gera escassez de matéria-prima e faz preços subirem no Brasil. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55048624> Acesso em 23 mar. 2021. [13] IBGE. Indicadores IBGE Contas Nacionais Trimestrais Indicadores de Volume e Valores Correntes Out.-Dez. 2020. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2121/cnt_2020_4tri.pdf>. Acesso em 23 mar.2021. [14] Larissa Linder. Uol. Brasil caminha para a maior crise econômica de sua história. 2020. Disponível em: <https://www.google.com.br/amp/s/economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/05/19/brasil-caminha-para-maior-crise-economica-de-sua-historia.amp.htm>. Acesso em 23 mar. 2021. [15] João Peres e Victor Matioli. O joio e o trigo. POR QUE O FIM DOS ESTOQUES PÚBLICOS DE ALIMENTOS DO BRASIL É UM PROBLEMA. 2019. Disponível em: <https://ojoioeotrigo.com.br/2019/11/por-que-o-fim-dos-estoques-publicos-de-alimentos-do-brasil-e-um-problema/>. Acesso em 24 mar.2021. [16] João Barbosa e Matheus Jatobá. Folha de Pernambuco. Entenda o aumento dos preços dos alimentos. 2020. Disponível em:<https://www.folhape.com.br/economia/entenda-o-aumento-dos-precos-dos-alimentos/154446/>. Acesso em 24 mar.2021. [17]Alexandre Martello. G1. Reajuste do salário mínimo anunciado pelo governo para 2021 não cobre inflação. Disponível em : <https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/12/reajuste-do-salario-minimo-fica-abaixo-da-inflacao-em-2021.ghtml> Acesso em 22 mar2021. [18] Estela Aguiar. CNN Brasil. Salário mínimo deveria ser de R$ 5.304, aponta estudo do Dieese. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/01/13/salario-minimo-deveria-ser-de-r-5304-aponta-estudo-do-dieese> Acesso em 25 mar. 2021. [19]Any Cometti. G1. Carne vendida com lacre de segurança chama atenção em supermercado de Vitória. Disponível em: <https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2021/03/02/carne-vendida-com-lacre-de-seguranca-chama-atencao-em-supermercado-de-vitoria.ghtml>. Acesso em 29 mar.2021.

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