Hoje, 15 de outubro, publicamos a primeira resenha do segundo semestre de 2020. Os petianos Otavio Luis Barbosa e Patricia Specimille discutem sobre a cultura do cancelamento nas redes sociais e a sua influência no debate público contemporâneo.
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Confira um pequeno trecho:
Nesse sentido, o “cancelador”, ou melhor, os “canceladores”, dado o alcance que a internet pode chegar, em sua maioria, sentem-se na obrigação de “juízes” em meio a um “tribunal social” em que julgam todo e qualquer comportamento, sentenciando o indivíduo a uma “morte social”, rotulando-os e deixando subentendido o desejo de supressão de sua existência, através de mensagens hostis e violentas, negligenciando à vítima o direito à defesa e o esquecimento de suas falhas. Porém é preciso ter cautela, pois essa ideia de escracho na internet pode gerar um paradoxo. Segundo a psicóloga Vera Iaconelli, esse paradoxo consiste no fato de que o cancelado ganha visibilidade no momento da exposição da sua ação considerada imoral - seria a máxima do “bem ou mal, mas falem de mim”.
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